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Duas Vidas \u00e9 uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 13 de dezembro de 1976 a 13 de junho de 1977, em 154 cap\u00edtulos, substituindo O Casar\u00e3o e sendo substitu\u00edda por Espelho M\u00e1gico.\u00a0Foi a 18\u00aa \"novela das oito\" exibida pela emissora.\u00a0M\u00e1rio interpreta Dino C\u00e9sar.<\/p>
Uma rua no bairro do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, \u00e9 desapropriada para a constru\u00e7\u00e3o de uma linha do metr\u00f4. A partir da\u00ed, a novela acompanha a hist\u00f3ria dos moradores, o recome\u00e7o de suas vidas alteradas pelo progresso da cidade, suas rela\u00e7\u00f5es familiares e amorosas.<\/p>
Dando continuidade \u00e0 fase mais realista de sua carreira, iniciada em Fogo Sobre Terra e sacramentada no ano anterior com o arrebatador sucesso de Pecado Capital, Janete Clair, em Duas Vidas, provaria definitivamente que tamb\u00e9m dominava as artimanhas do folhetim moderno, conferindo, ao lado de Lauro C\u00e9sar Muniz, um movimento inovador ao hor\u00e1rio das 20 horas, que ela mesma consagrara anteriormente. Com Pai Her\u00f3i, contudo, voltaria aos modelos cl\u00e1ssicos origin\u00e1rios do melodrama radiof\u00f4nico.<\/p>
Para escrever a novela, a autora se inspirou em uma trag\u00e9dia ocorrida na vida real.<\/p>
Em Duas Vidas, Janete Clair voltou a lutar contra a censura. A novela chegou a ser considerada subversiva, pois retratava o metr\u00f4 (uma obra do Governo Federal) como \"vil\u00e3o\"; o relacionamento amoroso entre S\u00f4nia (Isabel Ribeiro) e Maur\u00edcio (Stepan Nercessian) tamb\u00e9m n\u00e3o foi bem visto, sendo tachado de atentado contra a moral e os bons costumes, obrigando a autora a casar os dois personagens (o que n\u00e3o estava previsto no roteiro).<\/p>
O personagem-cantor Dino C\u00e9sar passou a ser cantor tamb\u00e9m na vida real: o ator M\u00e1rio Gomes gravou um disco, incluindo uma m\u00fasica na trilha sonora da novela (Chiclete e Cabochard). E cantor com marca registrada: o colar de contas brancas que o personagem usava tornou-se moda nacional.<\/p>
Duas Vidas foi a primeira apari\u00e7\u00e3o, em novelas, das atrizes Christiane Torloni e Ya\u00e7an\u00e3 Martins. Esta \u00faltima, ali\u00e1s, ainda viveria outra Shirley numa novela das oito: a empregada dom\u00e9stica de Osmar (Antonio Fagundes) e Elo\u00e1 (D\u00e9bora Duarte) em Corpo a Corpo.<\/p>","indexed":"1","path":[232,98],"photo-thumb":null,"sdescr":"Duas Vidas \u00e9 uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 13 de dezembro de 1976 a 13 de junho de 1977.\u00a0M\u00e1rio interpreta Dino C\u00e9sar.","tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Duas Vidas é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 13 de dezembro de 1976 a 13 de junho de 1977, em 154 capítulos, substituindo O Casarão e sendo substituída por Espelho Mágico. Foi a 18ª "novela das oito" exibida pela emissora. Mário interpreta Dino César.
Uma rua no bairro do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, é desapropriada para a construção de uma linha do metrô. A partir daí, a novela acompanha a história dos moradores, o recomeço de suas vidas alteradas pelo progresso da cidade, suas relações familiares e amorosas.
Dando continuidade à fase mais realista de sua carreira, iniciada em Fogo Sobre Terra e sacramentada no ano anterior com o arrebatador sucesso de Pecado Capital, Janete Clair, em Duas Vidas, provaria definitivamente que também dominava as artimanhas do folhetim moderno, conferindo, ao lado de Lauro César Muniz, um movimento inovador ao horário das 20 horas, que ela mesma consagrara anteriormente. Com Pai Herói, contudo, voltaria aos modelos clássicos originários do melodrama radiofônico.
Para escrever a novela, a autora se inspirou em uma tragédia ocorrida na vida real.
Em Duas Vidas, Janete Clair voltou a lutar contra a censura. A novela chegou a ser considerada subversiva, pois retratava o metrô (uma obra do Governo Federal) como "vilão"; o relacionamento amoroso entre Sônia (Isabel Ribeiro) e Maurício (Stepan Nercessian) também não foi bem visto, sendo tachado de atentado contra a moral e os bons costumes, obrigando a autora a casar os dois personagens (o que não estava previsto no roteiro).
O personagem-cantor Dino César passou a ser cantor também na vida real: o ator Mário Gomes gravou um disco, incluindo uma música na trilha sonora da novela (Chiclete e Cabochard). E cantor com marca registrada: o colar de contas brancas que o personagem usava tornou-se moda nacional.
Duas Vidas foi a primeira aparição, em novelas, das atrizes Christiane Torloni e Yaçanã Martins. Esta última, aliás, ainda viveria outra Shirley numa novela das oito: a empregada doméstica de Osmar (Antonio Fagundes) e Eloá (Débora Duarte) em Corpo a Corpo.